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Alta de casos de H1N1 acende sinal de alerta


A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgará nesta quarta-feira, 18, boletim epidemiológico sobre casos do vírus influenza H1N1 no estado, que até o último dia 7 tinha acometido 36 pessoas, com quatro óbitos. A previsão, a partir de registros mais recentes, é que o número de casos salte para 49, com até 11 mortes.

São casos como o ocorrido terça-feira passada, quando um bebê de 1 ano e três meses morreu em decorrência da gripe H1N1 em Feira de Santana (a 109 km da capital). No dia seguinte, em Serrinha (a 173 km de Salvador), um idoso faleceu com os sintomas da doença.

Se confirmado o número de mortes, a Bahia estará em segundo lugar entre os estados com mais óbitos causados pelo H1N1, atrás de apenas de Goiás.

 

Casos

De acordo com o boletim mais recente da Sesab, dos 36 casos da doença oficialmente confirmados, Salvador concentra o maior número, totalizando 26.

A cidade de Camaçari teve dois casos confirmados, já os municípios de Dias D’Ávila, Governador Mangabeira, Itabuna, Jacobina, Juazeiro, Lauro de Freitas, São Miguel das Matas e Ubatã tiveram um caso cada.

Campanha

No dia 23 deste mês terá início a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que irá até 1º de junho, com o objetivo de vacinar 90% do público-alvo.

O Dia D de mobilização será 12 de maio. Este ano também será realizada a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, com o objetivo de reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções trazidas pelo vírus influenza.

Em 2017, foram vacinados na Bahia 2,6 milhões de pessoas, o que representou 84,60% da cobertura vacinal, considerando a estimativa populacional de três milhões de pessoas. Dos 417 municípios, apenas 172 alcançaram a meta de vacinar 90%.

O público-alvo é formado por 3,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários: indivíduos com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de 5 anos; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Orientação

Por meio da assessoria de comunicação, a Sesab informou que está trabalhando no sentido de orientar os municípios quanto às medidas que devem ser tomadas em caso de suspeita e garantindo o empenho no acesso ao medicamento para tratamento da doença.

Fonte: A Tarde