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Anvisa alerta consumidores para preços abusivos de vacina contra dengue

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede que consumidores estejam em alerta e denunciem clínicas com cobranças abusivas no preço de repasse da vacina da dengue. Até o momento, o imunizante fabricado pelo laboratório Sanofi Pasteur, é o único que pode ser comercializado e custa R$138,53. Esse valor, no entanto, não refere-se ao repasse final para o consumidor. As clínicas poderão cobrar a mais pela aplicação e armazenamento do medicamento.

Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, o valor pago pela dose varia entre R$250 e R$ 300, lembrando que o laboratório fabricante recomenda a aplicação de três doses da vacina para que a proteção seja eficaz. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) estabeleceu que a vacina deve custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53, dependendo do ICMS de cada estado. A CMED, autoridade brasileira que regulamenta preços de medicamentos, determina que clínicas devem repassar a vacina pelo preço exato que foi adquirida pelo fabricante. Entretanto, os estabelecimentos podem cobrar pelo serviço de armazenamento e aplicação.

A Anvisa recomenda que os consumidores solicitem nota fiscal discriminada, ou seja, com detalhes dos preços cobrados pela vacina e serviços prestados, para dificultar a exploração dos consumidores. O órgão indica que em caso de cobrança excessiva, o consumidor deve procurar órgãos de defesa, como o Procon e o Ministério Público.

A vacina que garante proteção contra quatro tipos do vírus da dengue é indicada para pessoas com idades entre 9 e 45 anos. Devem ser aplicadas três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma. Os estudos apontam que a proteção é de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% na quantidade de internações e eficácia global de pouco mais de 60% contra todos os tipos do vírus.

Fonte: Metro1

Foto: Daniel Guimarães/ A2img