De abril a junho país teve 27,6 milhões de desempregados, aponta IBGE
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domícilo (PNAD Contínua) do IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho no 2º semestre deste ano (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 24,6%, o que representa 27,6 milhões de pessoas.
Segundo a pesquisa, Piauí (40,6%), Maranhão (39,7%) e Bahia (39,7%) apresentaram as maiores taxas de subutilização, enquanto as menores taxas foram em Santa Catarina (10,9%), Rio Grande do Sul (15,2%) e Rondônia (15,5%).
Entre estes milhões de desempregados, o IBGE apurou que a população que se considera parda representavam 47,9% do total, seguido pelas pessoas brancas (42,8%) e pelas pessoas pretas (8,5%), sendo que o IBGE considera a soma dos pardos e pretos como a representação do grupo dos negros, ficando com 56,4% do total da população fora da força de trabalho.
Em relação à diferença de gênero, o nível da ocupação dos homens no Brasil foi de 63,6% e o das mulheres de 44,8%, no 2º trimestre de 2018. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,6 pontos percentuais), e para o Sudeste, com a menor diferença (18,0 pontos percentuais).
No segundo trimestre de 2018 os pardos representavam 47,9% da população fora da força de trabalho, seguidos pelos brancos (42,4%) e pelos pretos (8,5%).
Informações coletadas da Editoria de Estatísticas Sociais do IBGE.