Ir para o conteúdo Ir para a navegação principal Pular para o rodapé

Em Sessão Especial, Câmara debate ações de inclusão de pessoas com Down e Autismo

 

 

Com o tema “Encarando e Superando Desafios”, a Câmara Municipal de Camaçari realizou nesta quarta-feira (06/04), Sessão Especial em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Síndrome de Down e ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

Para o proponente da sessão, vereador Gilvan Souza (PT), é possível ver ações efetivas de inclusão em Camaçari. “Nós conseguimos ver uma diferença no tratamento das pessoas com deficiência. Vemos que estas pessoas já estão sendo aceitas e incluídas na sociedade e isso é resultado de um longo trabalho de conscientização sobre o tema”, explicou.

Uma roda de debates foi montada no plenário, onde representantes de instituições que trabalham com atendimento na área, promovendo melhorias a vida das pessoas que precisam de atendimentos especiais no município.

A psicopedagoga da Associação de Familiares de Amigos da Gente Autista (AFAGA), Mariene Martins Maciel, expôs durante o debate alguns dados sobre o Autismo, como o fato da maioria das pessoas que tem o problema é do sexo masculino. “A estimativa é que a cada cinco pessoas diagnosticadas, quatro são do sexo masculino. O autismo não tem um diagnóstico, é preciso que o médico emita um parecer clínico, mas muitos profissionais ainda não estão preparados para dar este aval”, contou.

O gerente da Gerência da Pessoa com Deficiência (GEDEF), Elton Brito, pontuou a importância de fazer o debate em ambientes como o da Casa Legislativa. “As conquistas estão vindo aos poucos e com muita dificuldade. Em Camaçari, temos a oportunidade de debater estes temas em espaços como este. Aqui podemos cobrar melhorias e comemorar conquistas para a pessoa com deficiência”, pontuou.

O secretário municipal de saúde, Washington Couto, também participou da sessão e ressaltou que a convivência com outras crianças pode ser um dos melhores caminhos para avanços no tratamento. “Muitas vezes será necessário o uso de medicamentos, mas acredito que o convívio e a educação para não tratar as pessoas com preconceito pode contribuir para uma integração”, complementou.

O secretário também pontuou melhorias realizadas no serviço de saúde pública do município, especialmente nesta área. “Todo e qualquer serviço de saúde tem que estar preparado para ter um olhar inclusivo para qualquer que seja o paciente. O cuidado vai desde a recepção até a consulta médica, garantindo que não aconteçam episódios de preconceito”, finalizou.