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Prouni reabre inscrições com 50 mil bolsas; confira lista

Terminam no próximo domingo (7/9) as inscrições para os interessados nas 50 mil vagas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Apesar do Ministério da Educação (MEC) não ter divulgado dados regionais de vagas que sobram pelo programa, a Bahia contou, em 2013, com 11,3 mil bolsas. Dessas, 7.434 integrais e 3.696 parciais. 

 

Inscrições

De acordo com o MEC, pode se inscrever às bolsas remanescentes do segundo semestre do Prouni 2014 o candidato que atenda a pelo menos uma das exigências do programa listadas abaixo. 

É preciso ter efetuado inscrição, em todas as suas opções, em cursos com registro de não formação de turma no processo seletivo do Prouni referente ao segundo semestre de 2014. Outro requisito é que o candidato seja professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública.

O candidato pode se inscrever no Prouni, também, se participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010. Ele precisa ter obtido, em uma mesma edição, média das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação.

 

 

Bolsas

Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve ter cursado o ensino médio em escola pública ou particular com bolsa integral. Além disso, é necessário  ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa.

Para as bolsas parciais, de 50% do curso, a renda familiar bruta mensal pode ser de até três salários mínimos por pessoa. O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem necessidade de fiador.

Segundo a estudante de Fisioterapia da Faculdade Estácio Luana Souza,  20 anos, o Prouni foi e ainda é um divisor de águas. “O programa foi essencial e cumpre sua função. Estou no segundo semestre  e minha família não teria condições de arcar com a mensalidade do curso, que hoje, com as matérias que pego, custa em torno de R$ 1.200. A bolsa vai ser essencial para meu futuro. Vou me qualificar para o mercado de trabalho”, conta.

Ela, que mora com os pais e um irmão, considera que o programa tem extrema importância na vida dos estudantes de baixa renda do país. “Fiz o Enem de 2013, assim que decidi que iria me inscrever em um curso superior. No exame, tirei 591”, completa a estudante.