Secretário de saúde de Camaçari vai à Câmara falar sobre fechamento da UPA da Gleba B
O destino da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Gleba B foi à pauta que mais movimentou a 46ª sessão ordinária realizada na manhã desta terça-feira (24/11), na Câmara Municipal de Camaçari. Manifestantes do movimento UPA Viva solicitavam a intervenção da Casa na decisão do possível fechamento da unidade.
Foi concedida então a fala ao Secretário de Saúde de Camaçari, o Drº Washington Couto, que atendeu ao pedido dos vereadores Teo Ribeiro e Professora Patrícia (PT) para tratar do assunto. O gestor da pasta fez uma apresentação de cerca de 30 minutos mostrando os dados sobre a saúde do município, e uma pesquisa sobre o perfil dos atendimentos de saúde em Camaçari.
Todos os vereadores fizeram questionamentos ao secretário, a maioria querendo saber claramente o que acontecerá a unidade. “A UPA da Gleba A ter mais equipamentos não é motivo para sucatear a da Gleba B, precisamos de mais UPAs qualificadas para toda a população”, disse Professora Patrícia.
Segundo Couto, a UPA da Gleba B “não possui perfil de pronto atendimento, e sim de atendimento básico da saúde, por isso a SESAU está ainda em estudos para saber qual será a destinação do prédio da UPA da Gleba B”.
Ainda utilizou a Tribuna Cidadã o Sr. Marcelo Gonzaga, representando o movimento UPA Viva, que falou sobre o posicionamento da população que utiliza o serviço: “fizemos duas reuniões com a comunidade e ninguém aceita que fechem a unidade ou tirem o atendimento noturno, pois é de madrugada que a dor vem mais forte”.
O vereador Marcelino (PT) encerrou a sessão agradecendo a todos, e firmando o compromisso que “os 19 edis na lutarão pela manutenção da UPA da Gleba B”.
Desde cedo a casa recebeu também manifestantes do bairro do Parque Verde, que cobravam a regularização do abastecimento de água, e do Condomínio Algarobas que seria entregue no final deste mês pelo programa federal Minha Casa Minha Vida e o prazo não foi cumprido.
No expediente dia destaque para a votação do veto, por unanimidade, à mudança proposta pelo Poder Executivo ao Plano Municipal de Educação (PME) alterado pela Câmara.